No ano passado, durante 100 dias, The Intercept Brasil fez um trabalho jornalístico inédito: rodaram por 27 bairros da cidade nos instantes posteriores a trocas de tiros e coletaram do chão 137 cápsulas de munição para responder, afinal, de onde vêm as balas ditas perdidas que empilham corpos pela cidade. Quase todo o material recolhido é de uso restrito das polícias e das Forças Armadas, mesmo não tendo o exército participado de nenhuma operação nos dias em que o material foi recolhido. Terminam com mais perguntas que respostas: “se 42% de toda munição apreendida Rio é de produção nacional, imagine só o impacto que teria na resolução de crimes se todas as balas fossem marcadas? A quem interessa a não elucidação de crimes e tráfico/desvio/roubo de munição?” 

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